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quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Chame a Angela... Mesmo que você não a conheça! Olha só...

Hum... Vamos falar sobre os encontros da vida!
Minhas amigas sabem bem, que não sei a um bom tempo o que é pegar um barzinho à noite, seja durante a semana, seja nos finais de semana. Tudo mudou, agora tem casa, marido, filho, cachorro...Ai, meu Deus!
Hum, mas por que então, vou falar de baladinha, se esse universo não integra mais o meu dia a dia? Bom, por que ao mesmo tempo em que muita gente acha que a sociedade não mudou, continua hipócrita e machista, eu acredito na evolução do ser humano e eu vejo mudança na atitude das pessoas!
Muito se fala na igualdade dos gêneros (mulher = homem), sendo que o que mais vejo é a segmentação da humanidade... Ela é feminista, ele machista, ela é comunista, ele é vegano, ela é maromba, ele faz yoga.... E assim, os grupos, panelinhas, vão se ilhando...
Não nego, que nós mulheres somos vistas – por muitos homens e até por muitas mulheres, PORÉM NÃO POR TODOS OS HOMENS E POR TODAS AS MULHERES , como seres frágeis e portanto, incapazes, mas é preciso evoluir nosso comportamento também.
O 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgado nesta quinta-feira, dia 3 de novembro, concluiu que mais de 5 pessoas por hora sofreram violência sexual no ano passado, no Brasil.
Poxa, um dado como este me assusta, porém, não me paralisa! Ser refém do abuso do outro não confere com a sociedade livre e democrática pelo qual buscamos, por isso, achei válido divulgar uma informação que vi em algumas mídias sociais.
O movimento é o: Chame a Angela! A “Angela” faz parte da campanha #NoMore, realizada no condado de Lincolnshire, no leste da Inglaterra. Realizada oficialmente entre 26 de setembro e 2 de outubro deste ano, a mobilização teve como foco a conscientização e promoção de mudanças na cultura sobre violência e abuso sexual na região. E, na prática, o “Chame a Angela”, funciona assim, se você estiver em um encontro ou então, for abordada de uma maneira que você entendeu como abusiva, você pode se dirigir ao bar que estiver e chamar a ‘Angela’, a equipe do local vai saber que você precisa de ajuda para sair de alguma situação e vai pedir um táxi, ou então te ajudar, discretamente, sem fazer um rebuliço.
Uma medida muito simples, certo? Pois é, essa medida tão óbvia vem sendo adotada por bares do leste da Inglaterra e vendo sendo ovacionada.


A foto que ilustra essa idéia, foi publicada por Isobel O’Brien no Twitter. Segundo o site M de Mulher, a foto já foi republicada quase 30 mil vezes, e recebeu mais de 37 mil likes.
Podíamos adotar isso no mundo todo, né?! Achei o “ Chamar a Angela” uma bonita idéia. E você o que achou?








Um comentário:

  1. Excelente idéia! Vamos propagar! Assim cada vez mais poderemos diminuir e até disseminar quem sabe esse tipo de violência.

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